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Mostrando postagens de outubro, 2011

Rogando Praga

Li em algum lugar que Praga - a "Paris do Oeste" - possuía o maior castelo do mundo. Isso mesmo, o maior castelo do mundo ! Por isso, nem pensei duas vezes ao traçar o itinerário para o primeiro dia de passeio na capital tcheca: tínhamos que visitar o tal líder mundial. Porém, como todo bom castelo que se preze, a edificação do século 9 (!) não se localiza na parte central da cidade atual. Ou seja, dá-lhe caminhar - e subir o morro - na chuva e com os nada estivos 15 graus. Enquanto procurávamos a magnífica edificação, passamos por uma catedral ajeitadinha, mas nada que se comparasse ao Duomo de Firenze ou Milão, por exemplo. Além disso, por conta de um concerto que aconteceria em instantes, nem pudemos entrar no local. Sem problemas, o maior castelo do mundo ainda nos espera. Mais à frente, algumas casinhas antigas bonitinhas, catapultas conservadas e algo que parecia ter sido uma pequena prisão. E só. Poucos minutos de caminhada depois, estávamos do outro lado da colina, pr

5 - Viareggio (Itália)

Se você acha que carnaval é só no Brasil, carnaval não é só no Brasil, não. O balneário toscano - cujo nome dá uma vontade de pronunciar "Vilareggio" - não possui nenhum dos atrativos que vêm à mente quando se pensa numa praia do Mediterrâneo. De fato, o conjunto areião + água marrom esverdeada mais lembra o glorioso litoral paranaense do que qualquer ilha grega. O que salva mesmo é o curioso festival no fim do inverno. A Avenida Atlântica deles é fechada para automóveis e, no seu lugar, surgem carros alegóricos tirando sarro do Berlusconi, do Obama e até do até então vivo Osama bin Laden. Crianças encapotadas jogam confete em você (jogam mesmo, na cara), jovens desfilam com suas fantasias extravagantes e idosos caminham em meio a tudo isso como se nada estivesse acontecendo. Para "entrar", pagam-se salgados 15 euros. O que não deixa de ser curioso, tendo em vista que a festa toda rolava na rua mesmo. O negócio é dar uma de João Sem Braço e ir se inflitrando com a g

4 - Wieliczka (Polônia)

Eu admito. Na primeira vez que ouvi falar em “mina de sal”, me veio à mente uma foto, do livro de Estudos Sociais da 1a série, de uma montanha de sal formada em alguma praia do litoral potiguar. Nada a ver com o patrimônio da humanidade - desde 1978 - de Wieliczka [‘Vielítchca’]. Embora não muito fácil de achar , a mina é linda. E surpreendente. Após 327 metros descendo escadas (calcule: cada andar de seu prédio tem 2,5 metros. Isso mesmo, 130 andares), os 1,1 milhões de turistas anuais têm o prazer de se maravilhar com câmaras que mais parecem palácios inteiros. A catedral principal (é, existe mais de uma), além de ser sensacional, possui coisas inimagináveis de serem feitas no sal, como uma réplica d’“A Última Ceia”, do Da Vinci, e uma estátua do nativo Papa João Paulo II. O complexo ainda conta com 300 quilómetros de túneis, onde o sal foi efetivamente extraído desde o século 13 (!) até o ano de 2007 (!!). Em outros momentos, tem-se a impressão de estar na Disney - m